segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A caminhada

Cedo,
pela manhã
de um dia de Outono,
despertou
com o tímido sol que despontava.
Arranjou-se e saiu.
Estava frio, não viu
foi mal agasalhada.
Hesitou um momento
e caminhou contra o vento
que soprava de rajada,
dificultando-lhe a passada.
Seguiu pela avenida
desceu a calçada,
atravessou a mata
pelo carreiro de erva farta
húmida da orvalhada.
Virou para poente,
caminhando devagar
ouvia-se já o murmúrio do mar.
chegou à falésia
desceu para a enseada
deserta,
de areia lavada
varrida pela maré.
Protegida pelo vento,
quedou-se por um momento,
inspirou a maresia
e continuou a caminhada
pela praia molhada.

3 comentários:

Armindo C. Alves disse...

Bonito o poema e os barcos.
Felizmente que consegui chegar à praia e vê-los sem frio, vento e orvalho.
Gosto das suas aguarelas e carvão.
Boa semana.
Beijo.

Edu disse...

Que caminhada tao serena...muito bonito este poema.

Maria Rego disse...

Que bela "Caminhada" e a aguarela...uma delícia!!!
Bjnhs