Lá, no cantinho do jardim pelo muro amparada, vai trepando a roseira na glicínia enlaçada. Embaladas pela brisa, trocam segredos de cores murmúrios de aromas, exibindo belas flores; Cachos, de doce perfume, botões, que se espreguiçam num desabrochar de pétalas seda lilás.
No frio rochedo sentada, absorta, impávida, conta ondas a fio que, encapeladas se embrulham sacudindo crinas de espuma branca... Uma, outra e outra ainda, galopam até à praia, desdobram-se na areia dourada e regressam, num vai e vem infinito...